quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Eu nunca empinei uma pipa, oh


É, eu fui ver sim a história de Hassan e Amir na telona, tá legal?
Quando eu tava lendo o livro ficava vendo o trailer no youtube, babando, achando o máximo, esperando aflita o dia da estreia nacional e regional que é sempre atrasada.
Enfim, na prática a coisa foi diferente. A bem da verdade, adaptações de livros pro cinema sempre me frustram, mas ainda assim eu insisto em ver. Não, eu não gosto de Harry Potter e nunca li Senhor dos Anéis e nem adianta fazer essa cara. O lance com o Caçador de Pipas foi modismo mesmo, contudo, não devo negar que a história no livro [emprestado] me encantou. Já nas telonas o efeito foi contrário. Não achei lá tão tocante assim e ainda me senti babaca nas partes heróicas. Os diálogos são fiéis, os cenários são ricos em detalhes, a história segue as tradições dos lugares, mas, pelo menos um capítulo inteiro foi cortado. Acreditem, ainda conseguia ser um pouco mais dramático.
E no cinema congelante, eu me pego pensando, porra, eu nunca empinei uma pipa na minha vida. Não tive infância, buá. Acho que é compreensível. Na minha cidade só tem vento de parada de ônibus, realiza.
E depois de anos roubando o saleiro da fila da pipoca, eu descobri um jeito super prático de levar o sal sem ter que recorrer a esse método. Mas eu continuo tão tentada a roubar.
Nas férias, tá valendo tudo, né. Mas eu não sei se assitiria esse mil vezes.
[Tá, essa foi paia.]

Nenhum comentário: