segunda-feira, 26 de maio de 2008

É só saudade...

Hoje no meio da aula eu me peguei lembrando de quando a gente se conheceu, numa fatídica aula de laboratório no inec, quando aquela professora sem noção me botou de dupla com um total e completo desconhecido e novato, aff - eu pensei.
Aí a gente tinha que fazer um relatório da experiência vista lá ;P
Aí tu veio, todo com cara de cdf super interessado no trabalho:
- E aí, como a gente faz, Luana Lia? - tinha a outra Luana, lembra?
- Rapaz, cada um faz sua parte e pronto - queria nem prolongar papo com aquele estranhozinho.
- Tudo bem. - Você disse com a serenidade que sempre teve.
- Aí depois a gente junta tudo e entrega, pode ser? - Esse relatório ia ficar a nossa cara de bunda mesmo, mas enfim.
- Ok.
- Só que eu não tenho folha.
- Tudo bem, eu trago amanhã pra você.
- Fechado.

E tu trouxe ;D
E eu amassei sem querer, aheuihaie.
Foi o primeiro feito da dupla que começaria ali uma amizade eterna :}

sexta-feira, 23 de maio de 2008

Maio já está no final

Tá acontecendo tanta coisa legal, tão rápido, que eu mal tô tendo tempo de agradecer.
é bem verdade que no começo da semana eu ainda acreditava piamente que tinha um bicho correndo atrás de mim. Mas parece que tudo foi dando certo, assim, de repente. Eu fui esquecendo os meses e os seus finais...
Você, você mesmo, responsável por desenhar o meu destino, seja por qual nome responda, seja onde estiver agora, só tenho algo a dizer: muito obrigada.

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Dedilhando

A gente nunca pode saber quando vai dá certo.
Ok, isso talvez já tenha sido usado em outras crônicas pra falar de amor.
Construir um sentimento desses é como tocar uma canção até o fim diante do público.
Talvez saia tudo errado, mesmo tendo sido planejado, ensaiado, esperado por tanto tempo. Mesmo tendo entrado na hora certa do refrão, sem errar nenhuma estrofe sem sair do ritmo. Dá-se um jeito, se for pra sair bacana, bonito. Talvez você gagueje, ou talvez não. Talvez alcance notas altas, ou talvez desafine. Talvez você cante naquele tom, ou talvez se perca um pouco. Mas sempre tem como mudar, caso você se esforce.
Mãos geladas, pernas bambas, coração na boca. Sensações comuns de quem lida com o acaso, o inesperado. Essa é a melhor e também, a pior parte. Encarar o público, não ter medo do novo. Não olhar para os lados e se manter calmo é fundamental para chegar ao fim. Errar uma nota ou outra, sem problemas, acontece.
A gente não pode prever se o público irá aplaudir.
A gente só pode se sentir bem e feliz.
Realizado, quem sabe.
E se a canção chega ou não até o fim, isso, ninguém nunca pode saber.

domingo, 4 de maio de 2008

Como pisar no coração de uma mulher

[...]


Para pisar no coração de uma mulher
Basta calçar um coturno
Com os pés de anjo noturno

Para pisar no coração de uma mulher
Sapatilhas de arame
O balé belo infame

Para pisar no coração de uma mulher
Alpercatas de aço
O amoroso cangaço

Para pisar no coração de uma mulher
Pés descalços sem pele
Um passo que a revele

;

O cabecinha de cebola não poderia deixar de ser citado aqui.
Pequeno grande Chico César {:

sábado, 3 de maio de 2008

Enfim profundos.

- É notável como se esforça pra agradar ela.
- Tipo, ela quer ir para marte.
- Você vai e constrói um foguete no mesmo minuto.
- E, tenho certeza, aliás, de que ela também faria o mesmo.

- Faria é porra. Me arranjaria uma bicicletinha com uns traques amarrados pra dar impulso.


Aaah, o amor, ainda assim, continua sendo lindo.