Eu me sento, eu penso, eu paro, eu canso, eu fumo, eu não aguento.
Mentira, aguento sim.
Às vezes dá medo, aflição. Mas até o medo é gostoso.
O desafio, a vontade de que dê certo e de ver um bom resultado, motivam.
Mas às vezes cansa. Abusa, irrita, estressa, dá vontade de voltar atrás e acabar com tudo. Porém, quando isso acontece, você vê que não tem mais jeito: está totalmente mergulhada naquilo, com todas suas forças. A paixão vai crescendo e admiração aumentando. Uma decepçãozinha aqui, outra aculá, até faz parte. Mas mesmo que você olhe pra traás, desesperadamente tentando desistir de tudo, é inútil.
E, não precisa tanta paciência assim. Cada vez parece mais delicioso e necessário pro seu dia, pra sua vida, pra sua alegria.
E então, de repente, você percebe que nasceu para aquilo.
Tendo como princípio o 'nada é pra sempre', não vai durar muito. E o que fazemos? Aproveitamos. Cada segundo, cada palavra, cada atitude, cada olhar, cada brincadeira.
Porque no final, é só o que vai ficar de verdade.
Não, gente. Eu definitivamente não estou falando do amor.
sábado, 23 de agosto de 2008
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Um comentário:
Se o texto fosse meu, seria uma declaração de amor rasgada à profissão que escolhi (ou me escolheu?). Jornalismo está no meu gene, na minha alma... Amor na sua mais completa tradução. Beijo!
www.odamae.zip.net
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